O município de Surubim foi a princípio uma fazenda de criação de gado. Lourenço Ramos da Costa, que construiu uma casa de oração, em 1864, e tomou por capelão para missas dominicais o Padre Português Antônio Alves da Silva. Depois, foram-se edificado algumas casas de rancho e descanso para viajantes. Em 1870, o oratório que tinha a invocação de São José, foi substituído por uma capela. Crescido o povoado, a lei provincial nº 1565, de 6 de junho de 1881, criou a freguesia de São José de Surubim, que foi canonicamente instalada em 1885, sendo seu primeiro Vigário o Padre José Francisco Borges, vindo de Bom Jardim, interinamente começou a rege-la. O topônimo teve origem no fato de uma onça penetrado na fazenda de Lourenço Ramos Costa, onde comeu um boi pintado a que chamavam Surubim.
Gentílico: surubinense
Surubim, meu Surubim
Por que te chamam assim?
Disse o poeta no verso
Terra santa, consagrada
Pelas festas, vaquejadas
Outra igual quem foi que viu?
Terra de filhos ilustres
Em prosa, em verso cantada
Surubim dos cereais
Terra dos cajueirais
Terra dos algodoais
Terra de misses faceiras
Meninas belas brejeiras
Meu Surubim folclorista
Do pastoril,do São João
Do mamulengo afamado
Do forró, "coco torrado"
Surubim do coração
Terra do bumba meu boi
Quem foi que disse, quem foi?
Foi meu bom Boi Surubim
Que me falou ao nascer
Em Surubim levarei minha vida
De minha infância querida
Em Surubim vou viver
Até um dia morrer