A história registra que, já no século XVII, Tacaratu era considerada uma maloca ou ajuntamento de índios das tribos Pankararus, Umaús, Vouvêa e Geriticó, todos do grupo linguistíco Kariri. A maloca dominava-se "Cana-Brava". Depois, foram os índios aldeados no lugar chamado "Brejo dos Padres" (onde deu origem à freguesia de Tacaratu), pois ali foi organizada uma missão dirigida por padres da congregação de São Felipe Nery. Com esses elementos se iniciou o povoamento da antiga Vila de Tacaratu, primitiva área do município.
Através de documentos, vê-se que em 1752 existia ali uma pequena capela consagrada a Nossa Senhora da Senhora da Saúde, provavelmente erigida pelos padres que serviam na missão de catequese.
Em 1760 os moradores já dirigiam uma petição ao Bispo D. Francisco Xavier Aranha, solicitando a criação de uma freguesia. Atendidos, foi Tacaratu elevada àquela categoria no ano de 1761, somente se dando sua instalação em 1764, pelo Padre Antônio Teixeira de Lima. Depois de reformas recomendadas, a primitiva capela passou à condição de igreja matriz.
Tacaratu hoje é conhecido por sua produção artesanal em tecelagem, onde se destacam as redes, mantas, tapetes, colchas etc., exportados para diversos Estados Brasileiros e até para outros países. O município também revela vocação para o ecoturismo, oferecendo a cachoeira do Salobro, as serras de belos mirantes, grutas, fontes e bicas.
Os naturais de Tacaratu e do seu município são chamados TACARUENSES.
Boa terra onde os montes erguidos
São os primeiros saudando o arrebol
E os coqueiros gigantes luzidos
Têm os últimos beijos do sol (BIS)
Deu-te a natura benfazeja
A realeza do feijão
Morena terra sertaneja
Farto celeiro do sertão
Mandiocais, milharais fluorescentes
Erguem altos tacapes a luz
Como outrora o fizeram valentes
Primitivos heróis Pankararu (BIS)
Tu dormias mas hoje galhardas
Te levantas do berço gentil
Do progresso formando a vanguarda
Para a glória maior do Brasil (BIS)